sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

1º dia em Lisboa...

Olá amigos blogueiros... hoje é nosso primeiro dia em Lisboa, estão em Cascais (uma vila de Lisboa). A cidade é linda! É a mistura perfeita de modernidade e história! O frio é de cortar, no sol não passava dos 11 graus, já na sombra a temperatura chega de 3 a 4 graus... não tem casaco de dê jeito no frio... sinistro,rs...
No entanto, saímos para reconhecimento de área. Fomos conhecer a orla de Lisboa... nela se um ponto (um marco) da união do Rio com o Mar Atlântico... há também uma pequena prisão próximo a esse marco... Logo pensei que seria uma ótima ideia fazer prisões no Brasil também no mar!!!
Então vamos conhecer Lisboa e sua história? acessem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lisboa

Estamos no marco onde saíram as caravelas para a nova terra... o Brasil. Daí sairam a Santa Maria, Pinta e Nina!
A riqueza de detalhe muito me impressionou.
Tempo para foto chave... a prova do crime!
O vento faz com que a sensação térmica do frio seja maior...
A beleza do local é indescritível...
A riqueza dos detalhes... A esquadra saíram da praia do Restelo, em Lisboa, dia 9 de março de 1500... Só um detalhe > estamos de frente para o rio e mar, olhando para trás vemos um mosteiro, "Mosteiros de Jerónimos"... que é igual até hoje... Penso, logo existo, rs... mas penso que o Brasil é um recém nascido com apenas 512 anos...


Mas a frente (na mesma orla) conhecemos a Torre de Belém : Originalmente sob a invocação de São Vicente de Saragoça, padroeiro da cidade de Lisboa, designada no século XVI pelo nome de Baluarte de São Vicente a par de Belém e por Baluarte do Restelo, esta fortificação integrava o plano defensivo da barra do rio Tejo projetado à época de João II de Portugal (1481-95), integrado na margem direita do rio pelo Baluarte de Cascais e, na esquerda, pelo Baluarte da CaparicaO cronista Garcia de Resende foi o autor do seu risco inicial, tendo registado:
"E assim mandou fazer então a (...) torre e baluarte de Caparica, defronte de Belém, em que estava muita e grande artilharia; e tinha ordenado de fazer uma forte fortaleza onde ora está a formosa torre de Belém, que el-Rei D. Manuel, que santa glória haja, mandou fazer; para que a fortaleza de uma parte e a torre da outra tolhessem a entrada do rio. A qual fortaleza eu por seu mandado debuxei, e com ele ordenei a sua vontade; e tinha já dada a capitania dela [a] Álvaro da Cunha, seu estribeiro-mor, e pessoa de que muito confiava; e porque el-Rei João faleceu, não houve tempo para se fazer" (RESENDE, Garcia de. Crónica de D. João II, 1545.)
A estrutura só viria a ser iniciada em 1514, sob o reinado de Manuel I de Portugal (1495-1521), tendo como arquitecto Francisco de Arruda. Localizava-se sobre um afloramento rochoso nas águas do rio, fronteiro à antiga praia de Belém, e destinava-se a substituir a antiga nau artilhada, ancorada naquele trecho, de onde partiam as frotas para as Índias. As suas obras ficaram a cargo de Diogo Boitaca, que, à época, também dirigia as já adiantadas obras do vizinho Mosteiro dos Jerónimos. Concluída em 1520, foi seu primeiro alcaide Gaspar de Paiva, nomeado para a função no ano seguinte. Com a evolução dos meios de ataque e defesa, a estrutura foi, gradualmente, perdendo a sua função defensiva original. Ao longo dos séculos foi utilizada como registo aduaneiro, posto de sinalização telegráfico e farol. Os seus paióis foram utilizados como masmorras para presos políticos durante o reinado de Filipe II de Espanha (1580-1598), e, mais tarde, por João IV de Portugal (1640-1656). O Arcebispo de Braga e Primaz das Espanhas, D. Sebastião de Matos de Noronha (1586-1641), por coligação à Espanha e fazendo frente a D. João IV, foi preso e mandado recluso para a Torre de Belém. Sofreu várias reformas ao longo dos séculos, principalmente a do século XVIII que privilegiou as ameias, o varandim do baluarte, o nicho da Virgem, voltado para o rio, e o claustrim. Classificada como Monumento Nacional por Decreto de 10 de Janeiro de 1907, é considerada como Património Mundial pela UNESCO desde 1983. Naquele mesmo ano integrou a XVII Exposição Europeia de Arte Ciência e Cultura.



 Detalhe das coisas... história pura!!!
Como tinha dito antes, esse é o Mosteiros do Jerónimos: Encomendado pelo rei D. Manuel I, pouco depois de Vasco da Gama ter regressado da sua viagem à Índia, foi financiado em grande parte pelos lucros do comércio de especiarias. Escolhido o local, junto ao rio em Santa Maria de Belém, em1502 é iniciada a obra com vários arquitetos e construtores, entre eles Diogo Boitaca (plano inicial e parte da execução) e João de Castilho(novo plano,abóbadas das naves e do transepto – esta com uma rede de nervuras em forma de estrela –, pilares, porta sul, claustro, sacristia fachada) que substitui o primeiro em 1516/17. No reinado de D. João III foi acrescentado o coro altoDeriva o nome de ter sido entregue à Ordem de São Jerónimo, nele estabelecida até 1834. Sobreviveu ao sismo de 1755 mas foi danificado pelas tropas invasoras francesas enviadas por Napoleão Bonaparte no início do século XIXInclui, entre outros, os túmulos dos reis D. Manuel I e sua mulher, D. Maria, D. João III e sua mulher D. Catarina, D. Sebastião e D. Henrique e ainda os de Vasco da Gama, de Luís Vaz de Camões, de Alexandre Herculano e de Fernando PessoaApós 1834, com a expulsão das Ordens Religiosas, o templo dos Jerónimos foi destinado a Igreja Paroquial da Freguesia de Santa Maria de BelémNuma extensão construída em 1850 está localizado o Museu Nacional de Arqueologia. O Museu de Marinha situa-se na ala oeste. Integrou, em 1983, a XVII Exposição Europeia de Arte Ciência e Cultura.

Lindo! A igreja do Mosteiro pode ser alugada para casamentos... imagina?


Horário de almoço e nada melhor que comer arroz e feijão...ebaaaa! Fomos comer num lugar super pequeno. O dono (esse aí) é Russo e vive em Portugal há 11 anos e o cozinheiro é brasileiro (está a 10 anos) e mineiro... Comida boa e de qualidade pertinho dos Pastéis de Belém... 
Esses são da guarda de Portugal... parecem os paquitos da xuxa... uma certa hora do dia eles trocam de posição... é uma dancinha e um bate pé engraçado (que chega ser ridículo)... mas cultura...
Estamos a caminho do museu dos coches... essa é o pátio desse museu.. é lindo!
Entramos na história dos possantes de épocas, rs...

Museu Nacional dos Coches localiza-se junto ao rio Tejo, na Praça Afonso de Albuquerque, na zona de Belém. Era antigamente uma escola de arte equestre, o Picadeiro Real do Palácio de Belém, construída pelo arquiteto italiano Giacomo Azzolini, em 1726. Em 1905, foi transformado num museu pela rainha D. Amélia, esposa do rei D. Carlos, sob o nome Museu dos Coches Reais que, após o golpe republicano, teve o seu nome alterado. É o museu da rede pública mais visitado de Portugal. Em 2008 recebeu 228 570 visitantes, em 2009 197,7 mil visitantes.



Feitos em Portugal, Itália, França, Áustria e Espanha, os coches abrangem três séculos e vão dos mais simples aos mais sofisticados. A galeria principal, no estilo Luís XVI, é ocupada por duas filas de coches construídos para a realeza portuguesa. A colecção começa pelo coche de viagem de Filipe II de Portugal (III de Espanha), de madeira e couro negro, do século XVII. os coches são forrados a veludo vermelho e ouro, com exteriores esculpidos e decorados com alegorias e as armas reais, trabalho denominado talha dourada


O salão é majestoso, sem contar que há gravuras no teto, as escadas e as colunas são de mármore branco, há muitos quadros com obras da época descrevendo a corte, há também muitas roupas e objetos utilizados. Essa gravura é do centro do teto... uma coisa linda!!!  

A galeria seguinte tem outros exemplos de carruagens reais, incluindo cabriolés de duas rodas e berlindas da Família Real. Têm também uma sege, veículo considerado o primeiro táxi de Lisboa, pintado de preto e verde, as cores dos táxis até à década de 90. Esta sege do século XVIII, com janelas que parecem óculos, foi fabricada durante a época de Pombal. A galeria superior exibe arneses, trajos da corte e retratos a óleo da família real.
O último coche deste museu que foi utilizado foi a Carruagem da Coroa, aquando da visita de Isabel II de Inglaterra a Portugal, em 1957.


A riqueza da corte me impressionou!

As filas terminam com três enormes coches barrocos feitos em Roma para o embaixador português no Vaticano D. Rodrigo Almeida e Menezes, futuro marquês de Abrantes, em embaixada enviada ao papa Clemente XI a mando do rei D.João V. Estes coches têm interiores luxuosos e esculturas douradas em tamanho natural, durante muitos anos nenhum monarca europeu enviou embaixadas ao Vaticano por não se conseguir igualar tamanha magnitude. Destacam-se ainda, entre outros, os Coches da Coroa, de D.João V e a Carruagem da Coroa, mandada executar por D.João VI, quando regressou do Brasil e que foi utilizado pelos dois últimos reis nas suas aclamações.

Essa carruagem é a mesma de cima, como tinha dito anteriormente foi feita para o Papa, na frente há representado o verão, primavera e inverno.. e abaixo os dois oceanos, Atlântico e Pacífico. Lindíssimo em veludo vermelho e todo talhado com gravuras....


O Museu possui ainda um anexo no Paço Ducal de Vila Viçosa, onde vêem-se algumas viaturas de aparato, sendo o seu forte viaturas de campo, caça e passeio. 
Estava em Vila Viçosa o landau onde foram assassinados o rei D.Carlos I e seu filho o príncipe herdeiro D.Luís Filipe, onde se podem observar os buracos de bala feitos no atentado de 1908. Este veículo encontra-se, desde 2008, no Museu em Lisboa. 
Essa placa é muito interessante... só mostra que os taxistas já existiam desde Portugal... é um anuncio de época...
Essa é a escada para o segundo andar onde estão as pinturas feita a óleo do Corte Portuguesa.. a escada e o vão de mármore... atrás uma gravura da Rainha D. Amélia. Nas paredes há trombetas que anunciavam a passagem da corte...
O mesmo quadro visto de perto... lindíssimo!
Nessa tela atras, é o nosso D. Pedro I, que em Portugal o mesmo é D. Pedro VI... legal né? 
A Louise é ótima.. sacana essa minha prima, rs....mas ficou muito legal!!!
Foto desfocada mas que eu gostei, pois se observar o segundo pois, verás que há quadros em toda a extensão da sacada.... 
Outra desfocada... a minha máquina estava de sacanagem comigo... ou eram os espíritos, huuuuu.... que medo, rs! Mas se observar, esse era o manto da Rainha. Feito em veludo vermelho e bordado azul marinho.... é simplesmente maravilhoso...., deve pesar uma tonelada, rs... 
Esse é o Certificado e Autorização do Museu dos Coches....
Essa é a carta escrita a mão pela Rainha D. Amélia em 1905, as 5 horas da tarde... e assinatura é claro!
Depois desse choque de cultura e riqueza, nada melhor que comer os tradicionais Pastéis de Belém. Esses pastéis eram feitos pelos Monges do Mosteiro dos Jerónimos. Acontece que os Monges utilizavam as gemas dos ovos para engomar as batinas, como sempre sobrava muita gema, os mesmos inventavam doces que viraram tradição. Esses Pastéis de Belém são feitos exatamente iguais desde 1837, cuja a receita não é revelada a quase ninguém. Conta a lenda que os funcionários assinam um documento que há uma cláusula que não pode ser revelado a receita... sob alguma pena específica também não revelada... sinistro....
É um mundo de cultura Portuguesa dentro estabelecimento... há várias galerias com azulejos de época e peças antigas... e no centro de tudo a cozinha da qual olhamos os funcionários trabalharem... muito lindo!!! E se vendo por fora não dá para falar que é assim...

Os pastéis são deliciosos.... não há outro doce melhor... que pena que não posso levar para minha mãe comer novamente... 
Reflexão de hoje"Guarda o teu coração acima de tudo, porque dele provém a vida". (Rei Salomão). 

Espero vocês estejam gostando das historiasdemonique..... 
Me mande comentários... bjs e até amanhã com mais!!!!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Vamos para Lisboa...

Boa noite pessoal... mais uma noite que segue e mais histórias de Monique pelo mundo, rs...
Então gostas de bacalhau?? Estamos de viagem e indo para Portugal, mais exatamente Lisboa... eba!!!
Passamos por vários lugares interessantes, como por exemplo, Sevilha...


Esta é a Peña dos namorados, é uma pedra com o rosto de uma mulher... segundo conta a lenda, um casal de namorados que se suicidaram nesse penhasco. Ele de família marroquina e ela de família cristã, não podiam ficar juntos, pois as famílias não aceitariam... então eles fugiram para esse penhasco... quando foram descobertos prefiram se morrer a ficar sem a companhia um do outro!!!
Na passagem por Sevilha... em direção a Portugal...
Depois conto a história de Sevilha...
Ponte sobre o Rio Guadalquivir a 87 km do oceano Atlântico.. seu nome vem do árabe "O Grande Rio". Nele encontra-se vários portos, pois não há mar.

 A cidade vista da ponte... não ficou boa a foto.

Esta é a ponte que separa Espanha e Portugal... 
Na estrada vemos muitas fazendas e plantações de oliveira.. vários vilarejos e pequenos agricultores também... logo após atravessarmos a ponte, notamos a diferença da estrada, a qualidade é inferior. Além disso, há muitos pedágios caros. 
Chegamos em Lisboa por volta das 22:30hs, foram 8 horas de viagem. Lisboa a noite é uma cidade luz... super linda... amanhã certamente vocês verão e conhecerão Lisboa...

Bjs!!!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Gibraltar, uma terra inglesa no sul da Espanha!

Amigos acompanhadores... esse lugar é fascinante. Olha que eu já vi lugares diferentes e lindos, mas igual a esse, rico em história, geografia e beleza! E Hércules ainda chegou acreditar que Gibraltar era o fim do mundo! Sem contar que o território pertence a Inglaterra, todos falam inglês...
Vamos conhecer a história?
Gibraltar é um território britânico ultramarino localizado no extremo sul da Península Ibérica. Corresponde a uma pequena península, com uma estreita fronteira terrestre a norte, é limitado, dos outros lados, pelo Mar MediterrâneoEstreito de Gibraltar e Baía de Gibraltar, já no Atlântico. A Espanha mantém a reivindicação sobre o Rochedo, o que é totalmente rejeitado pela população gibraltina. O nome Gibraltar origina-se na expressão árabe jabal al-Tariq (ﺨﺒﻝﻄﺭﻕ) que significa "montanha do Tarique". A montanha, é um território militarmente estratégico na entrada do mar Mediterrâneo, guarnece o estreito oceânico que separa a África do continente europeu. O nome é uma homenagem ao general muçulmano Tariq ibn Ziyad que no ano de 711 d.C. aí desembarcou, iniciando a conquista do reino visigóticoAntes foi chamado pelos fenícios de Calpe, uma das Colunas de Hércules (veremos fotos depois). Popularmente, Gibraltar é chamada de "Gib" ou "The Rock" (o Rochedo).



Foto da placa... aqui existem muitos caminhões pois é um local de porto.  
De longe, parece uma enorme pedra (parecido com o Pão de Açucar - Rio de Janeiro/ BR), contudo, a rocha é mais viva que possamos imaginar... vejamos o porquê?
Como Gibraltar é um território britânico, precisamos do passaporte para entrarmos e sairmos da pequena cidade (da qual podemos andar a pé por todo território). Este é o controle de imigração inglês.
Então, quando passamos pela imigração, cruzamos também a única pista do aeroporto. É muito interessante, pois quando há aviões para decolar ou pousar, todos os carros e motos tem que parar (na verdade tudo pára em função dos aviões)... O guia nos disse, que são 6 aviões no inverno e 7 no verão, para uso militar não tem restrição.

Chegamos e estamos no centro comercial... existem várias lojas de marca... duas em especial me chamaram atenção... vocês conhecem a Zippo - tem uma loja só de esqueiros, cada um mais lindo que o outro; e Rolex? Também não preciso falar que as coisas por aquí é mais barato que em toda Europa, isso porque as taxas  e impostos são mais baratas, logo, para quem gosta de marca encontrou seu lugar!

Que dureza! Pobre é pobre até em Gibraltar, rs... eu precisava dessa foto no popular orelhão inglês... Olha como fiquei com cara de Inglesa? Não né? Tudo bem, eu supero isso, rs!!!

Como hoje é dia de trabalho a rua está movimentada... estou adorando ver todos trabalhando... muito bom isso, rs... Mas falando sério, a arquitetura é uma mescla de muitos países, porém mesmo o forte é Britânico. 
Micaaaaa... bonitinha, rs!

E salve a Rainha da Inglaterra...

Então, nesta mesma praça desse prédio, encontramos nosso guia turístico, do qual eu e Louise fomos guiadas... e vamos ao passeio... (fiz vídeo do começo desse passeio, depois coloco no blog)... a língua oficial é o inglês.. 

Siga-me os bons, rs!
Colunas de Hércules é o nome dos cabos que existem à entrada do estreito de Gibraltar, um em África (o monte Hacho) e outro na Europa (o rochedo de Gibraltar). O nome provém da mitologia grega, em que se conta que Hércules, para realizar um de seus doze trabalhos, teria necessidade de transpor um estreito marítimo. Dispondo de pouco tempo, resolveu abrir o caminho com seus ombros ligando, assim, o Mar Mediterrâneo ao Oceano Atlântico. De um lado, ficou um grande rochedo, mais tarde chamado Gibraltar (monte Calpe) e do outro lado o monte Hacho (Abília ou Ábila), a leste de Ceuta. Os dois montes depois de separados passaram a ser denominados "Colunas de Hércules", ou "Pilares de Hércules". Este marco foi ultrapassado pelos fenícios e por suas rotas marítimas, quando buscavam matéria-prima para a manufactura de tecidos, vidros etc., para comerciar com o Egito.

No Horizonte Marrocos, na minha frente Espanha... abaixo portos e navios com petróleo e contendes..   atras e em baixo, história!!!!

"A mente que se abre a uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho original." (Albert Einstein).

Estamos entrando na rocha.... essa é a entrada para uma caverna que hoje é um teatro. Localiza-se na subida. Essa caverna é escavada a mão pelos militares (na época porque estavam escavando para colocar canhões camuflados na rocha) e descobriram esse salão natural feito pelo mar a milhões de anos...
Ao encontra esse lugar, descobriram que antepassados já viviam... aí tem um crânio humano e sua legenda... Esse lugar é um dos mais bonitos do mundo!
Nessas cavernas vemos muitas falésias, pedra calcária e mármore da melhor qualidade! As coisas são muito bem preservadas! Incrível!
Estou no salão principal, no palco. É simplismente lindo! Para todos os lados é esculturas da natureza... essa poça no chão é água minando da terra...
Mais para cima... arquibancadas respeitando a estrutura da caverna...
Mesma foto sendo que tirada de outro ângulo....agora estamos em cima... lindo de morrer, não tenho palavras para expressar!!! 
E sobe mais um pouquinho... essa é a vista do lado do continente em direção a Portugal.. abaixo a pequena cidade o o porto.
Eita... parentada! 
A macacada e suas curiosidades: Nativos do Norte de África, a sua presença em Gibraltar provavelmente é datada dos primeiros dias da fortaleza britânica, quando, se concluio, que eram importados como mascotes. São muitas as lendas que falam acerca dos macacos de Gibraltar, uma diz que os macacos chegaram através de um túnel subterrâneo que cruza o Estreito de Gibraltar. Outra lenda diz que no dia que desaparecerem todos os macacos, os britânicos desaparecerão de Gibraltar. Durante a última guerra, por causas naturais a populaçao dos primatas na Rocha diminuiu alarmadamente,Winston Churchill levou isto a sério e importou alguns animais desde Marrocos, para ajudar no aumento da natalidade destes animais. Atualmente existe uma empresa paga pelos Britânicos para cuidar desses animais!


Depois de muita emoção... nada melhor que mais histórias de guerra!!!! Gibraltar foi um dos territórias europeus mais disputados que já existiu por conta da sua localização estratégica:

Vamos estudar a história mais uma pouco?
A GUERRA - Uma força anglo-neerlandesa liderada por Sir George Rooke apoderou-se de Gibraltar em 1704. O território foi cedido à Grã-Bretanha pela Espanha no Tratado de Utrechtem 1713, como parte do pagamento da Guerra da Sucessão Espanhola. Nesse tratado, Espanha cedeu à Inglaterra "… a total propriedade da cidade e castelo de Gibraltar, junto com o porto, fortificações e fortes … para sempre, sem qualquer exceção ou impedimento." Apesar de tudo, o tratado de cessão estipula que nenhum comércio por terra entre Gibraltar e a Espanha deve ocorrer, exceto para provisões em caso de emergência se Gibraltar não conseguir ser abastecida por mar. Uma condição especial nesse tratado é que "nenhuma permissão deve ser dada sob qualquer pretexto, tanto a judeus quanto a mouros, para morarem ou terem residência na dita cidade de Gibraltar". Esta restrição foi rapidamente ignorada, e por muitos anos tanto judeus quanto árabes moraram pacificamente em Gibraltar. Numa cláusula de reversão, se a coroa britânica quiser abandonar Gibraltar, deve oferece-la primeiro à Espanha. Nos tempos de Franco, as fronteiras do "rochedo" estiveram encerradas, dificultando a vida aos seus 30 mil habitantes. A passagem de pessoas e bens voltou a ser possível em 1985. Num referendo de 1967, a população de Gibraltar ignorou a pressão espanhola e votou maciçamente por permanecer uma dependência britânica. Mais recentemente, num segundo referendo que ocorreu em novembro de 2002, 99% dos votantes rejeitaram qualquer proposta de partilha de soberania entre o Reino Unido e a Espanha. No entanto, os gibraltinos têm buscado um status mais avançado e um relacionamento com o Reino Unido que reflita o presente nível de auto-governo. Uma nova constituição para o território foi submetida a aprovação. Em julho de 2009 o ministro dos Negócios Estrangeiros de Madrid, Miguel Ángel Moratinos, fez uma visita histórica a Gibraltar, a primeira vez em 300 anos que um ministro espanhol visitou o "rochedo", não deixando, contudo, de reclamar a soberania de Espanha.

Com muitas guerras em virtude do território, o grande rochedo é como um queijo... cheio de furos, pois visto de fora a olho nu, não conseguimos saber onde estão os canhões... Essa caverna foi escavada a mão, muitos trabalhadores morreram intoxicados por poeira e pólvora usada nas explosões... Essa foto é na entrada...

 Canhões apontados estrategicamente para o continente...
Esse salão tem vários canhões... é como se fosse visto de fora uma rocha pontuda, os militares na época abriram várias janelas para apontar canhões... Só mais uma curiosidade... Hitler pisou nesse território... ele utilizou da força militar desse rochedo!!! Um máximo...
Essa é uma das vistas das janelas para canhões... e incrível que de fora não se vê essas janelas...
A caverna tem cerca de 30 metros, nelas havia na época quartos, refeitórios e hospital... isso não é incrível?
 Túnel principal onde passava todos os militares e trabalhadores...
Em algumas galerias, foram colocados replicas humanas de como eles trabalhavam.. aí estamos vendo militares abastecendo os canhões...
 Aí são os trabalhadores que faziam as escavações...
Existem muito mais coisas para serem vistas, mas não tem como colocar no blog... uma foto em especial é uma escada da época que desce a um lugar que os turistas não tem acesso... muito fundo.. a escada é em espiral... tem outra que Hitler mandou construir que é subindo... muito diferente, a vista é surreal! Gente, só vendo...é muita emoção! Essas construções foram somente usadas para o militarismo.
Tem muita história aina por vir....




"O tempo é muito lento para os que esperam, muito rápido para os que tem medo, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam. Mas, para os que amam, o tempo é eternidade..." (William Shakespeare).




Agradecimentos: Tia Leila, minha prima Louise e Tio Peter..



Até a próxima.... deixe seu recado... Bjs ;)