Olá amigos blogueiros... hoje é nosso primeiro dia em Lisboa, estão em Cascais (uma vila de Lisboa). A cidade é linda! É a mistura perfeita de modernidade e história! O frio é de cortar, no sol não passava dos 11 graus, já na sombra a temperatura chega de 3 a 4 graus... não tem casaco de dê jeito no frio... sinistro,rs...
No entanto, saímos para reconhecimento de área. Fomos conhecer a orla de Lisboa... nela se um ponto (um marco) da união do Rio com o Mar Atlântico... há também uma pequena prisão próximo a esse marco... Logo pensei que seria uma ótima ideia fazer prisões no Brasil também no mar!!!
Então vamos conhecer Lisboa e sua história? acessem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lisboa
Estamos no marco onde saíram as caravelas para a nova terra... o Brasil. Daí sairam a Santa Maria, Pinta e Nina!
A riqueza de detalhe muito me impressionou.
Tempo para foto chave... a prova do crime!
O vento faz com que a sensação térmica do frio seja maior...
A beleza do local é indescritível...
A riqueza dos detalhes... A esquadra saíram da praia do Restelo, em Lisboa, dia 9 de março de 1500... Só um detalhe > estamos de frente para o rio e mar, olhando para trás vemos um mosteiro, "Mosteiros de Jerónimos"... que é igual até hoje... Penso, logo existo, rs... mas penso que o Brasil é um recém nascido com apenas 512 anos...
Mas a frente (na mesma orla) conhecemos a Torre de Belém : Originalmente sob a invocação de São Vicente de Saragoça, padroeiro da cidade de Lisboa, designada no século XVI pelo nome de Baluarte de São Vicente a par de Belém e por Baluarte do Restelo, esta fortificação integrava o plano defensivo da barra do rio Tejo projetado à época de João II de Portugal (1481-95), integrado na margem direita do rio pelo Baluarte de Cascais e, na esquerda, pelo Baluarte da Caparica. O cronista Garcia de Resende foi o autor do seu risco inicial, tendo registado:
- "E assim mandou fazer então a (...) torre e baluarte de Caparica, defronte de Belém, em que estava muita e grande artilharia; e tinha ordenado de fazer uma forte fortaleza onde ora está a formosa torre de Belém, que el-Rei D. Manuel, que santa glória haja, mandou fazer; para que a fortaleza de uma parte e a torre da outra tolhessem a entrada do rio. A qual fortaleza eu por seu mandado debuxei, e com ele ordenei a sua vontade; e tinha já dada a capitania dela [a] Álvaro da Cunha, seu estribeiro-mor, e pessoa de que muito confiava; e porque el-Rei João faleceu, não houve tempo para se fazer" (RESENDE, Garcia de. Crónica de D. João II, 1545.)
- A estrutura só viria a ser iniciada em 1514, sob o reinado de Manuel I de Portugal (1495-1521), tendo como arquitecto Francisco de Arruda. Localizava-se sobre um afloramento rochoso nas águas do rio, fronteiro à antiga praia de Belém, e destinava-se a substituir a antiga nau artilhada, ancorada naquele trecho, de onde partiam as frotas para as Índias. As suas obras ficaram a cargo de Diogo Boitaca, que, à época, também dirigia as já adiantadas obras do vizinho Mosteiro dos Jerónimos. Concluída em 1520, foi seu primeiro alcaide Gaspar de Paiva, nomeado para a função no ano seguinte. Com a evolução dos meios de ataque e defesa, a estrutura foi, gradualmente, perdendo a sua função defensiva original. Ao longo dos séculos foi utilizada como registo aduaneiro, posto de sinalização telegráfico e farol. Os seus paióis foram utilizados como masmorras para presos políticos durante o reinado de Filipe II de Espanha (1580-1598), e, mais tarde, por João IV de Portugal (1640-1656). O Arcebispo de Braga e Primaz das Espanhas, D. Sebastião de Matos de Noronha (1586-1641), por coligação à Espanha e fazendo frente a D. João IV, foi preso e mandado recluso para a Torre de Belém. Sofreu várias reformas ao longo dos séculos, principalmente a do século XVIII que privilegiou as ameias, o varandim do baluarte, o nicho da Virgem, voltado para o rio, e o claustrim. Classificada como Monumento Nacional por Decreto de 10 de Janeiro de 1907, é considerada como Património Mundial pela UNESCO desde 1983. Naquele mesmo ano integrou a XVII Exposição Europeia de Arte Ciência e Cultura.
Detalhe das coisas... história pura!!!
Como tinha dito antes, esse é o Mosteiros do Jerónimos: Encomendado pelo rei D. Manuel I, pouco depois de Vasco da Gama ter regressado da sua viagem à Índia, foi financiado em grande parte pelos lucros do comércio de especiarias. Escolhido o local, junto ao rio em Santa Maria de Belém, em1502 é iniciada a obra com vários arquitetos e construtores, entre eles Diogo Boitaca (plano inicial e parte da execução) e João de Castilho(novo plano,abóbadas das naves e do transepto – esta com uma rede de nervuras em forma de estrela –, pilares, porta sul, claustro, sacristia e fachada) que substitui o primeiro em 1516/17. No reinado de D. João III foi acrescentado o coro alto. Deriva o nome de ter sido entregue à Ordem de São Jerónimo, nele estabelecida até 1834. Sobreviveu ao sismo de 1755 mas foi danificado pelas tropas invasoras francesas enviadas por Napoleão Bonaparte no início do século XIX. Inclui, entre outros, os túmulos dos reis D. Manuel I e sua mulher, D. Maria, D. João III e sua mulher D. Catarina, D. Sebastião e D. Henrique e ainda os de Vasco da Gama, de Luís Vaz de Camões, de Alexandre Herculano e de Fernando Pessoa. Após 1834, com a expulsão das Ordens Religiosas, o templo dos Jerónimos foi destinado a Igreja Paroquial da Freguesia de Santa Maria de Belém. Numa extensão construída em 1850 está localizado o Museu Nacional de Arqueologia. O Museu de Marinha situa-se na ala oeste. Integrou, em 1983, a XVII Exposição Europeia de Arte Ciência e Cultura.
Lindo! A igreja do Mosteiro pode ser alugada para casamentos... imagina?
Horário de almoço e nada melhor que comer arroz e feijão...ebaaaa! Fomos comer num lugar super pequeno. O dono (esse aí) é Russo e vive em Portugal há 11 anos e o cozinheiro é brasileiro (está a 10 anos) e mineiro... Comida boa e de qualidade pertinho dos Pastéis de Belém...
Esses são da guarda de Portugal... parecem os paquitos da xuxa... uma certa hora do dia eles trocam de posição... é uma dancinha e um bate pé engraçado (que chega ser ridículo)... mas cultura...
Estamos a caminho do museu dos coches... essa é o pátio desse museu.. é lindo!
Entramos na história dos possantes de épocas, rs...O Museu Nacional dos Coches localiza-se junto ao rio Tejo, na Praça Afonso de Albuquerque, na zona de Belém. Era antigamente uma escola de arte equestre, o Picadeiro Real do Palácio de Belém, construída pelo arquiteto italiano Giacomo Azzolini, em 1726. Em 1905, foi transformado num museu pela rainha D. Amélia, esposa do rei D. Carlos, sob o nome Museu dos Coches Reais que, após o golpe republicano, teve o seu nome alterado. É o museu da rede pública mais visitado de Portugal. Em 2008 recebeu 228 570 visitantes, em 2009 197,7 mil visitantes.
Feitos em Portugal, Itália, França, Áustria e Espanha, os coches abrangem três séculos e vão dos mais simples aos mais sofisticados. A galeria principal, no estilo Luís XVI, é ocupada por duas filas de coches construídos para a realeza portuguesa. A colecção começa pelo coche de viagem de Filipe II de Portugal (III de Espanha), de madeira e couro negro, do século XVII. os coches são forrados a veludo vermelho e ouro, com exteriores esculpidos e decorados com alegorias e as armas reais, trabalho denominado talha dourada.
O salão é majestoso, sem contar que há gravuras no teto, as escadas e as colunas são de mármore branco, há muitos quadros com obras da época descrevendo a corte, há também muitas roupas e objetos utilizados. Essa gravura é do centro do teto... uma coisa linda!!!
A galeria seguinte tem outros exemplos de carruagens reais, incluindo cabriolés de duas rodas e berlindas da Família Real. Têm também uma sege, veículo considerado o primeiro táxi de Lisboa, pintado de preto e verde, as cores dos táxis até à década de 90. Esta sege do século XVIII, com janelas que parecem óculos, foi fabricada durante a época de Pombal. A galeria superior exibe arneses, trajos da corte e retratos a óleo da família real.
O último coche deste museu que foi utilizado foi a Carruagem da Coroa, aquando da visita de Isabel II de Inglaterra a Portugal, em 1957.
A riqueza da corte me impressionou!
As filas terminam com três enormes coches barrocos feitos em Roma para o embaixador português no Vaticano D. Rodrigo Almeida e Menezes, futuro marquês de Abrantes, em embaixada enviada ao papa Clemente XI a mando do rei D.João V. Estes coches têm interiores luxuosos e esculturas douradas em tamanho natural, durante muitos anos nenhum monarca europeu enviou embaixadas ao Vaticano por não se conseguir igualar tamanha magnitude. Destacam-se ainda, entre outros, os Coches da Coroa, de D.João V e a Carruagem da Coroa, mandada executar por D.João VI, quando regressou do Brasil e que foi utilizado pelos dois últimos reis nas suas aclamações.
Essa carruagem é a mesma de cima, como tinha dito anteriormente foi feita para o Papa, na frente há representado o verão, primavera e inverno.. e abaixo os dois oceanos, Atlântico e Pacífico. Lindíssimo em veludo vermelho e todo talhado com gravuras....
O Museu possui ainda um anexo no Paço Ducal de Vila Viçosa, onde vêem-se algumas viaturas de aparato, sendo o seu forte viaturas de campo, caça e passeio.
Estava em Vila Viçosa o landau onde foram assassinados o rei D.Carlos I e seu filho o príncipe herdeiro D.Luís Filipe, onde se podem observar os buracos de bala feitos no atentado de 1908. Este veículo encontra-se, desde 2008, no Museu em Lisboa. Essa placa é muito interessante... só mostra que os taxistas já existiam desde Portugal... é um anuncio de época...
Essa é a escada para o segundo andar onde estão as pinturas feita a óleo do Corte Portuguesa.. a escada e o vão de mármore... atrás uma gravura da Rainha D. Amélia. Nas paredes há trombetas que anunciavam a passagem da corte...
O mesmo quadro visto de perto... lindíssimo!Nessa tela atras, é o nosso D. Pedro I, que em Portugal o mesmo é D. Pedro VI... legal né?
A Louise é ótima.. sacana essa minha prima, rs....mas ficou muito legal!!!
Foto desfocada mas que eu gostei, pois se observar o segundo pois, verás que há quadros em toda a extensão da sacada....
Outra desfocada... a minha máquina estava de sacanagem comigo... ou eram os espíritos, huuuuu.... que medo, rs! Mas se observar, esse era o manto da Rainha. Feito em veludo vermelho e bordado azul marinho.... é simplesmente maravilhoso...., deve pesar uma tonelada, rs...
Esse é o Certificado e Autorização do Museu dos Coches....Essa é a carta escrita a mão pela Rainha D. Amélia em 1905, as 5 horas da tarde... e assinatura é claro!
Depois desse choque de cultura e riqueza, nada melhor que comer os tradicionais Pastéis de Belém. Esses pastéis eram feitos pelos Monges do Mosteiro dos Jerónimos. Acontece que os Monges utilizavam as gemas dos ovos para engomar as batinas, como sempre sobrava muita gema, os mesmos inventavam doces que viraram tradição. Esses Pastéis de Belém são feitos exatamente iguais desde 1837, cuja a receita não é revelada a quase ninguém. Conta a lenda que os funcionários assinam um documento que há uma cláusula que não pode ser revelado a receita... sob alguma pena específica também não revelada... sinistro....
É um mundo de cultura Portuguesa dentro estabelecimento... há várias galerias com azulejos de época e peças antigas... e no centro de tudo a cozinha da qual olhamos os funcionários trabalharem... muito lindo!!! E se vendo por fora não dá para falar que é assim...
Os pastéis são deliciosos.... não há outro doce melhor... que pena que não posso levar para minha mãe comer novamente...
Reflexão de hoje: "Guarda o teu coração acima de tudo, porque dele provém a vida". (Rei Salomão).
Espero vocês estejam gostando das historiasdemonique.....
Me mande comentários... bjs e até amanhã com mais!!!!
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