Amigos blogueiros de plantão, hoje conhecemos um pouco de Sintra, Centro baixo (antigo, onde surgiu Lisboa) e mais uma vez nos Pastéis de Belém... e mais curiosidades, contos e histórias de Lisboa... Vamos saber?
Sintra é uma vila portuguesa no Distrito de Lisboa, na região de Lisboa, sub-região da Grande Lisboa e na Área Metropolitana de Lisboa, subdividido em 20 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Mafra, a leste por Loures e Odivelas, a sueste pela Amadora, a sul por Oeiras e Cascais e a oeste pelo oceano Atlântico. A Vila de Sintra inclui o sítio Paisagem Cultural de Sintra, Património Mundial da UNESCO e tem recusado ser elevada a categoria de cidade, apesar de ser sede do segundo mais populoso município em Portugal, segundo a Câmara Municipal de Sintra.
Passamos por várias vielas.. nelas encontramos o comércio local e suas especiarias... veremos abaixo...
Vista do alto de um mirante, o vento é muito forte e frio por aqui. Uma coisa que observei, é que a cidade é uma mistura de Portugal (é lógico) e Teresópolis (Rio de Janeiro - Brasil)...
São tantas as opções que ficamos indecisos a qual seguir e conhecer... preferimos ir a Quinta da Regaleira - que é em direção ao Palácio de Pena.... veremos mais adiante...
E siga-me os bons, rs.....
Mais uma vez o centro de Sintra... estamos perto a um palácio do qual era somente de férias da corte espanhola... pois passavam o verão por Sintra que é num lugar alto para fugir do calor...
No passeio encontramos o "Seu Madruga", rs... brincadeira, rs... essa é uma placa de anuncio para entrarem num determinado restaurante, que por sinal era chique... estamos num beco e descobrindo paladares diferentes...
Então voltando a falar em palácios, este é o Palácio nacional de Sintra, do qual a nobreza passavam sua férias de verão... é bonito...
Foto de lado do Palácio...
De volta aos becos comemos um coisa deliciosa... chocolate e licor... só que esse é especial, pois há uma regra para saboreá-los.... o copo do qual bebe o licor é de chocolate.... então primeiro você bebe a metade do copinho de licor e depois mata num golpe só a outra metade do licor com o copinho de chocolate... a sensação é estranha e deliciosa ao mesmo tempo... uma delícia...
Eita delícia, rs.... essa cara aí, é só o azedinho da primeira golada, rs...
Depois das degustações de vinho e licor... fomos pelas ruas mais alegres, rs... e em direção a Quinta da Regaleira.... esse palácio é da família brasileira Carvalho Monteiro... situa-se no elegante percurso que ligava o Paço Real ao Palácio e Campo de Seteais, dentro dos limites do centro histórico. Esta é a residência de veraneiro da família. Essa propriedade existe desde 1697 (entre várias vendas e compas) e em 1840 foi comprada pela Baronesa da Regaleira, a proprietária transformou num galante refugio estival, com palacete, capela e jardim... foi ela quem deu o nome que conhecemos hoje.
Em 1893é vendida por hátia pública é arrematada por Antonio Augusto de Cavalho Monteiro que juntoa outras parcelas de terreno tomando o tanho e forma aual...Gente é enorme e lindo.. tem muita curiosidade que vale a pena conhecer... acessem o site da quinta: www.cultursintra.pt ou http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_da_Regaleira
Esses azulejos é de umas das saídas do jardim pra a rua... é uma parede enorme... é uma gravura de época.
A continuação da parede... não deu para ter mais foto, pois tem muitas grades... a sensação é que você voltou ao passado...
Uma estátua mais moderninha que cerca o muro do Palácio!
No caminho de volta... Este é o Castelo dos Mouros... o historiador Pinho Leal referiu:
- "A origem do nome veio de um templo erguido uns 308 anos antes de Cristo, por Gregos, Galo-celtas e Túrdulos, dedicado à Lua. Os Celtas chamavam a Lua de 'Cynthia' e quando os Árabes dominaram a região, por não pronunciar o 's', chamavam o local de 'Chintra' ou 'Zintira'."
A pesquisa arqueológica contemporânea, entretanto, revela que a primitiva ocupação da região de Sintra data dos séculos X a VIII a.C. Quando da Invasão muçulmana da Península Ibérica, a partir do século VIII a região foi ocupada, tendo a sua povoação recebido o nome de "as-Shantara". Os estudiosos são acordes em afirmar que foram eles os responsáveis pela primitiva fortificação da penedia, entre o século VIII e o IX, com a finalidade de controlar estrategicamente as vias terrestres que ligavam Sintra a Mafra, Cascais e Lisboa. Integrante dos domínios da taifa de Badajoz, no alvorecer do século XII, diante da ameaça representada pelas forças de Ali ibn Yusuf ibn Tashfin, que oriundas do Norte de África, haviam passado à península visando a conquista e reunificação dos domínios Almorávidas, o governante de Badajoz, Mutawaquil, entregou Sintra, juntamente com Santarém e Lisboa, na Primavera de 1093, ao rei Afonso VI de Leão e Castela, visando uma aliança defensiva, que não se sustentou. Envolvido com a defesa de seus próprios territórios, o soberano cristão não foi capaz de assistir o governante mouro, cujos territórios vieram a cair, no ano seguinte (1094), diante dos invasores. Desse modo, Lisboa, Santarém e Sintra voltaram ao domínio muçulmano, agora sob os Almorávidas.
Para saber mais sobre esse Castelo acessem: pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_dos_Mouros_(Sintra)
Voltamos para Lisboa e estamos a caminho do centro histório, porém fomos pela orla: Av das Indias, Av 24 de Julho e Av Infante D. Henrique...
Na orla conseguimos visualizar o tal marco que separa o rio Tejo do Oceano Atlântico.. lá funciona ainda uma prisão... já pensou se essa moda pega no Brasil??? Prisão no mar não seria uma coisa tão ruim assim, rs...
Passamos pela ponte 25 de Abril, a mesma da qual atravessamos quando viemos... e provavelmente a mesma que voltaremos...
E finalmente o centro histórico de Lisboa, onde tudo começou. Essa região é conhecia como Baixa Lisboa.. a arquitetura é idêntica ao centro antigo do Rio.. é muito bonito...
Estátua do poeta e escritor Fernando Pessoa sentado no tradicional "Brasilerio", uma espécie de cafeteria... parece o "Colombo" do centro do Rio em menor proporção...
Todo brasileiro tem foto aí...
Mais adiante conhecemos o primeiro elevador de Portugal: Elevador de Santa Justa, inaugurado em 10 ou 19 de Julho de 1902. Construtor foi o mesmo que construiu a Torre Eiffel em Paris... os traços são parecidos (segundo relatos) e o ferro utilizado é o mesmo.
Observação: o elevador ainda está funcionando... são caixas enormes e só custam $5 euros para subir e ter uma vista panorâmica...
Uma vista melhor do topo, pois na foto acima não se vê.
Esse é lugar é legal... estamos na Praça Dom Pedro IV, que foi nosso D. Pedro I no Brasil, há chafariz de época (de frente a estátua principal do D. Pedro IV) e no fundo da praça é o Teatro D. Maria II.No centro da praça, ergue-se a estátua de D. Pedro IV, vigésimo-oitavo rei de Portugal e primeiro imperador do Brasil independente. Na sua base, as quatro figuras femininas são alegorias à Justiça, à Sabedoria, à Força e à Moderação, qualidades atribuídas ao Rei-Soldado. Criou-se uma lenda urbana de que a referida estátua de D. Pedro IV na verdade teria sido, originalmente, concebida para o imperador Maximiliano do México. Como o imperador mexicano foi fuzilado em 1867, pouco antes do término da estátua, prontamente teria sido essa reaproveitada para o projeto de revitalização do Rossio, o que explicaria as – supostas – semelhanças da estátua do rei português com a figura do imperador mexicano. Vários estudiosos, como o historiador José Augusto França em A arte em Portugal no século XIX, já se demonstravam contra essa teoria, visto que a peça apresenta claros sinais de se tratar duma figura nacional portuguesa: os escudos nos botões, o colar da Torre e Espada e a Carta Constitucional. Recentes descobertas na base da estátua em meados de 2001, durante obras de restauro, reafirmam tratar-se da figura de D. Pedro IV: dois frascos de vinte centímetros cada, contendo documentos e uma fotografia revelada em albumina, que estão a ser analisados pelo Instituto Português de Conservação
Continuando nossas andanças fomos para Rua Augusta, palco de várias rebeliões e protestos...
Estamos de frente para o Arco da Rua Augusta ou Arco do Triunfo da Rua Augusta, é um arco situado na parte Norte da Praça do Comércio, sobre a Rua Augusta. A sua construção começou após o terramoto de 1755, mais concretamente em 1775, mas esta primeira versão (terá sido concluída?) viria a ser demolida em 1777 (após o inicio do reinado de D. Maria I e demissão do Marquês de Pombal). Em 1873 recomeça a edificação do arco segundo o projeto do arquiteto Veríssimo José da Costa que remonta a 1843/44, ficando as obras concluídas em 1875.
Na parte superior do arco (de frente, lado oposto desse) podemos ver esculturas de Calmels, enquanto num plano inferior podemos ver esculturas de Vitor Bastos. As esculturas de Calmels representam a Glória, coroando o Génio e o Valor. As esculturas de Vitor Bastos representam Nuno Álvares Pereira, Viriato, Vasco da Gama e o Marquês de Pombal.O texto inscrito no topo do arco remete-nos à grandiosidade portuguesa aquando dos descobrimentos e à descoberta de novos povos e culturas. VIRTVTIBVS MAIORVM VT SIT OMNIBVS DOCVMENTO.PPD “Às Virtudes dos Maiores, para que sirva a todos de ensinamento. Dedicado a expensas públicas”.
Só mais observação... na mesma rua tinha um Museu de Design e Moda... lindo e de graça.... só não podemos tirar foto (não foi permitido), no piso abaixo do prédio, também tinha exposição de jóias lindíssimas... valeu a pena!!! A Louise adorou!
Enfim... hora do lanche e indo em direção aos famosos Pastéis de Belém (do outro lado da cidade)...
Num doas becos encontramos a seguinte frase: "Já estou melhor, obrigada"... adoramos a ideia, rs... realmente!
Novamente nos Pastéis de Belém... dessa vez com fotos inéditas, rs...
Curiosidades: são vendidos por dia aproximadamente 21 mil desses nos dias comuns; o estabelecimento funciona todos os dias do ano (365 dias)... isso mesmo!
Agora faça as contas e vejam quantos Pastéis de Belém são consumidos ao ano... incrível não é???
Um dos salões... são vários e de vários tamanhos... foram expandindo aos poucos... e hoje é um enorme labirinto, todos enfeitados com azulejos típicos, os funcionários portugueses.
Vai uns Pastéis de Belém??? Olha a conta também na mão da tia Leila...
Está aí a receita original dos Pastéis... também se vê os utensílios antigos.... conta a lenda que esse é o original escrito pelos Monges Jerónimos... não há lugar no mundo que se faça esses pastéis iguais ao daqui! Já imitaram, mas não conseguiram, rs....
Para finalizar nossa história por Lisboa, vemos dentro do estabelecimento um painel feito em 1609 do Chafariz da Bóla em Belém, esse painel é de azulejo português em gravura.... lindíssimo...
Pensamento do dia: "Há homens que perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido..." - Confúcio - Kung-Fu-Tze, mestre, filósofo e teórico político chinês, 551 a.C.-479 a.C.
Beijos a todos e até a próxima história... mande comentários, fico feliz!!!
mui linda !!!!!!!!!! felicidades ! e sucesso!
ResponderExcluire o que eu desejo !!!!!!!!
markinhos bommer!